TRABALHO
DESENVOLVIDO COM AS 1ª SÉRIES - ENSINO MÉDIO
O
Egito Antigo foi uma das maiores civilizações da Antiguidade.
Muitos
dos ideais e crenças modernas, assim como grande parte do conhecimento sobre o
homem, tiveram origem no Egito. Lá se desenvolveu o primeiro tipo de governo
nacional do mundo. A religião foi uma das primeiras a enfatizar a existência da
vida após a morte. Os egípcios produziram uma arte e uma literatura
expressivas, introduziram a arquitetura de pedra e fabricou o primeiro material
adequado para a escrita, o papiro.

Papiro

Papiro
MAPA
CONCEITUAL – Localização, sociedade, economia, política, religião, vestuários, cultura
(crenças, costumes, alimentação, etc).
Para que pudessem viver no além, os
antigos egípcios acreditavam que tinham de preservar o corpo.
Essa preservação passava pelo processo
de mumificação que começou a se realizar no Antigo Egito, na altura do Império
Antigo (no terceiro milênio A.C). Elas só se realizaram à faraós
e mais tarde se estendeu ao restante da elite.
Em primeiro lugar, faziam uma abertura
do lado esquerdo do abdômen e tiravam todos os órgãos e vísceras, colocando-os
em vasos (denominados vasos canópicos) para não se perderem e continuarem
ligados ao corpo. Apenas o coração era recolocado na caixa torácica uma vez que
era a sede da consciência.
Após o retirar dos órgãos o corpo era
passado por natro, uma espécie de sal (este processo era conhecido por
salinização) e era deixado a desidratar por 40 dias.
Depois de ser lavado com água do Nilo,
o corpo do defunto era embrulhado em faixas de linho e colocado num ataúde ou
sarcófago.
Nesse mesmo sarcófago era colocado um
cofre mágico com quatro vasos de vísceras, que ficavam ligados às constelações.
O tampo de cada vaso correspondia a um dos quatro filhos de Hórus que
representavam os nomes dessas constelações: Khebesenuef, Duamutef, Imseti e
Hapi. Acreditava-se que cada um destes deuses protegia um órgão: Imseti (o
fígado), Hapi (os pulmões), Duamutef (o estômago) e Khebesenuef (os intestinos).
Os antigos egípcios acreditavam que
assim se reconstituía o movimento da vida.
Todo este processo de mumificação
podia durar até 70 dias e era bastante dispendioso, estando apenas ao alcance
da elite.













